Uma Noite Chuvosa

Já estava cansada, era de noite e chovia muito forte. Eu estava na rua, não lembrava de como cheguei ali, porém, continuava andando.

Um ônibus parou do outro lado da rua, era um ônibus velho, caindo aos pedaços, o motorista colocou a cabeça para fora da janela e gritou:
- Você quer uma carona?
Eu achei um pouco estranho, mas não sabia direito nem quem eu era, então respondi:
- Pode ser! Muito obrigada.

Atravessei a rua e entrei no ônibus.
O motorista começou a dirigir, sem nem mesmo perguntar para onde eu ia, a chuva batia forte na janela.

O ônibus entrou em uma rua de paralelepípedo, o ônibus balançava, e o silêncio estava me matando por dentro.

O motorista parou o ônibus, levantou-se do assento e falou:
- Você tem ideia de onde está indo?
Eu respondi:
-Não...
Ele pegou um pano e colocou em minha boca.

Eu não ouvia mais a chuva.
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Informações Básicas sobre Bruxas

Diz uma lenda que quando um casal tem sete filhas, sem que nasça nenhum menino, a primeira ou a última será, fatalmente, uma bruxa. Sendo necessário pra isso acontecer irmã mais velha seja a madrinha de batismo da mais nova. E elas tem que ser mulheres magras, feias, antipáticas.
Falam que que as Bruxas têm pacto com o demônio, e ela podem lançam maus-olhados, enfermidades com os seus feitiços. E tem o poder de se transformar em mariposas e bebem o sangue de crianças e mesmo de pessoas adultas, fazendo-as adormecer. Crianças recém-nascidas começavam a emagrecer e definhar até a morte, principalmente as não batizadas, falavam que era a “doença da bruxa”, e pra que isso não aconteça as luzes do quarto do recém-nascido tem que ficar acesa. Caso a criança morrer os pais colocavam ela no caixão da criança atravessado na porta da casa, a 1ºmulher que aparecesse seria a bruxa, vindo pra pegar a vida da criança, para ficar jovem.
Para também proteger as crianças eles davam remédios à base de alho e colocavam tesouras abertas embaixo dos seus travesseiros. E para curar as crianças atacadas por uma bruxa, elas tinham que ingerir carvão, cal de parede, terra e outras substâncias estranhas.
Para saber quem é bruxa tem sinais como uma mulher é bruxa, quando dá para apertar a mão esquerda ou ao entrar em casa, a primeira coisa que faz é pedir para endireitar-se a lingüeta. Existe, também, uma oração contra elas e quem sabe pode descobri-la e prendê-la e também não adormece quando ela, à noite, entra em sua casa.

O Halloween não é à toa que ela é conhecida como “Dia das Bruxas”, Segundo as lendas, bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegavam voando em suas vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa que tinha como anfitrião o próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Bom outros simplesmente dizem que Há muitas conotações negativas e mitos sobre a palavra Bruxa, mas a sua origem, nos revela um antigo termo para a velha religião: Wicca, esta palavra, para alguns ela significa “obra dos sábios “, já para outros significava dobra ou torcer. Porém seu significado original é anglo-saxão que siganifica torcer e dobrar, como se faz com um canudo. Alguns ainda acreditavam que era a capacidade de aglutinar e moldar as forças desconhecidas da natureza, entre outras palavras magia ou
bruxaria.
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Teoria da Pixar


É uma teoria do jornalista Jon Negroni que, após assistir exaustivamente todos os filmes da Pixar e achar os easter eggs, formulou a hipótese de que todos eles se passam no mesmo universo e contam uma só história: o apocalipse da Terra e um futuro bem estranho. Para entender esta história, primeiro é preciso colocar os filmes na ordem cronológica correta, coisa que o jornalista fez observando as inúmeras "pistas" deixadas pela empresa de animação. Como já tem muita história, vamos contar a síntese e deixar os easter eggs e pormenores (até física quântica entra na história) para sermos (acreditem) mais enxutos possível. É importante avisar que o texto abaixo contém vários spoilers.

Tudo começa (cronologicamente falando) pelo filme medieval Brave. Nele, uma bruxa (que tem o péssimo hábito de desaparecer por trás de portas) desenvolve uma poção que humaniza animais e objetos. É o único filme da Pixar que se presta a explicar a humanização deles. Seria aqui o começo de uma geração de animais e objetos racionais.



A seguir, vem Ratatouille, a história do ratinho que adentra a sociedade gastronômica de Paris. Aqui seria a época em que os animais racionais já se proliferaram e começaram a ousar interagir com os humanos de igual para igual, chegando até a nos superar, mas ainda sem uma comunicação clara estabelecida. Os objetos também se proliferaram? Sim, em Toy Story. Mas este filme vai além. Do que falam os três Toy Story? Não só de objetos com inteligência própria, mas de brinquedos que estão cansados de serem negligenciados pelos seus donos. E o que encontramos no terceiro e último filme da série?

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Diário

Mexendo em algumas coisas antigas, encontrei o diário que meu vô deixou, vou escrever algumas páginas dele...


" Em um sonho que tive na noite passada, algo entrou em contato comigo, dizia para eu ir a Foz, que seria purificado, mas antes precisava passar no  Caminho do Peabiru, mas tinha que ir sozinho. 
Então lembrei de Marialva, que era a cidade natal de um antigo amigo, o qual já me ajudou a tirar várias fotos de disco voadores e que faleceu a pouco tempo, misteriosamente em seu sítio, que era cortado pelo caminho de Peabiru. Resolvi fazer uma pesquisa sobre a cidade. Como no sonho dizia para eu ir no dia 28, achei que poderia fazer um boa pesquisa, sobre a cidade, então entrei em contato com alguns amigos. 

Para minha surpresa, descobri  que em  1940 entre Mandaguari e Maringá , no meio do “estradão de terra batida que caminhava para frente” trecho histórico do Caminho do Peabiru, a companhia de Terras do Norte do Paraná, promoveu a criação de um patrimônio, a que se deu a denominação de Marialva. Só o que ninguém comenta são as mortes que ocorreram para construir tal cidade. 

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